Vacinar é um ato de responsabilidade e carinho. É um cuidado indispensável para manter o seu pet saudável e livre de doenças perigosas, mas também uma ação coletiva de grande importância!
Ao garantir que a carteirinha de vacinação do seu amigo de quatro patas está em dia e devidamente preenchida, você também estará fazendo a sua parte para contribuir com o controle e a erradicação de enfermidades que colocam em risco a vida de muitos animais e, em alguns casos, dos humanos também.
Quer conhecer mais sobre as diferentes vacinas que os pets precisam tomar ao longo da vida e quando elas devem ser aplicadas? Então, continue a leitura do nosso artigo e fique por dentro do assunto!
Quais são as principais vacinas veterinárias?
Neste primeiro tópico, vamos falar de forma mais aprofundada sobre algumas das vacinas que são essenciais, independentemente do porte ou da raça do seu cãopanheirinho. Acompanhe e confira!
Vacinas polivalentes
Também conhecidas como múltiplas, e disponíveis nas categorias V8 e V10, essas vacinas estão entre as mais importantes para os pets, representando a sua primeira fonte de defesa após o desmame.
Com alto potencial de defesa, essa ferramenta de imunização conta com 4 etapas de aplicação, seguindo a seguinte sequência:
- 1ª dose: aos 45 dias de vida do animal;
- 2ª dose: 30 dias após a aplicação da primeira dose;
- 3ª dose: quando o pet completar 4 meses de vida;
- 4ª dose: embora seja opcional, é interessante que ela seja aplicada na 16ª de vida, ampliando a proteção do pet.
Dessa forma, o seu cachorrinho estará devidamente protegido contra algumas das doenças mais graves do universo canino, como a cinomose, a parvovirose, a hepatite infecciosa, a coronavirose, a leptospirose, a adenovirose, a parainfluenza canina e a laringotraqueíte.
Vacina antirrábica
Essa é uma das mais conhecidas formas de imunização canina e merece uma atenção especial, já que a raiva está entre as zoonoses mais contagiosas do reino animal, podendo ser transmitida, inclusive para os seres humanos.
Dada a sua importância, a vacina antirrábica também é dada no início da vida canina, junto com a terceira dose da vacina polivalente.
Além dessas, podemos destacar também as vacinas específicas contra a chamada “tosse canina” (parainfluenza), giardíase, leptospirose e leishmaniose, sendo essa última aplicada somente após teste sorológico.
Quando vacinar o seu cãozinho?
Depois de conhecer os principais tipos de imunização às quais os pets devem ser submetidos para se manterem protegidos e saudáveis, vamos agora saber mais sobre o momento de aplicar as vacinas.
E, para facilitar o entendimento, vamos dividir esse tópico de acordo com as diferentes fases da vida canina. Veja a seguir!
Como deve ser a vacinação dos filhotes?
Logo que nascem, os filhotes não contam com qualquer tipo de célula de defesa em seu organismo, e os primeiros anticorpos são absorvidos por meio do leite materno entre as primeiras 18 e 24 horas de vida.
No entanto, o organismo do cãozinho precisa começar a desenvolver suas próprias formas de defesa logo após o primeiro mês. Por isso, as principais vacinas são aplicadas justamente durante essa etapa, garantindo todo o reforço necessário para que o pet possa se desenvolver normalmente.
Como apontamos no tópico anterior, nesse momento são aplicadas as doses máximas da V8 ou da V10, juntamente às vacinas complementares. Porém, nos casos em que o cão não foi imunizado dentro do período indicado, é necessário administrar duas doses da vacina polivalente — com um intervalo de 30 dias entre uma e outra —, seguidas de uma dose da vacina antirrábica.
Como funciona o calendário de vacinas após o primeiro ano de vida?
Depois que o seu pet foi devidamente imunizado, ele finalmente está livre para aproveitar a rotina de carinhos, cama quentinha e passeios divertidos sem precisar enfrentar uma nova sessão de agulha, correto? Errado!
Para manter o seu cãozinho sempre protegido contra as doenças que apresentamos ao longo desse artigo e que podem colocar em risco a vida do seu amigo de quatro patas, é importante repetir a rotina de vacinas anualmente.
Dessa vez, porém, não há a necessidade de levar o pet à clínica para diferentes aplicações. Basta uma dose de cada vacina. Por isso, a dica aqui é se programar para que todas sejam administradas de uma vez só, no mesmo dia.
As vacinas podem causar algum efeito colateral?
A resposta para essa questão é, infelizmente, afirmativa. Assim como acontece com os seres humanos, o organismo de alguns pets pode apresentar reações adversas à aplicação da vacina. Nesse caso, o cão pode apresentar sintomas característicos, como febre baixa, dores no corpo e fraqueza por alguns dias.
É importante observar se esses sinais são, de fato, ocasionados pela vacina ou se são indícios de que alguma enfermidade está tentando derrubar a saúde do seu bichinho. No entanto, o mais indicado é que você leve o seu pet ao veterinário para que o profissional possa verificar o estado de saúde do animal antes da imunização.
Dessa forma, é possível verificar se o seu aumigo já está pronto para receber as vacinas ou se ainda necessita de algum tipo de tratamento mais específico.
Por fim, mas não menos importante, lembre-se de que as vacinas devem ser aplicadas somente por profissionais qualificados e especialistas em vacinação animal. Então, leve sempre o seu amigo de quatro patas a uma clínica de confiança e procure tirar todas as suas dúvidas para garantir que esse momento da vida do seu animalzinho seja o mais tranquilo possível.
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