A hora do passeio é um dos momentos mais aguardados da rotina de muitos cães. Para alguns, inclusive, apenas a visão de seu tutor com a coleira nas mãos já é motivo para uma série de latidos animados, saltos e sacolejar de rabos.

No entanto, a segurança ao longo do trajeto é tão importante quanto a diversão, principalmente para quem vive em grandes centros urbanos com ruas movimentadas e elevado fluxo de automóveis e pessoas. Por isso, investir em uma coleira de qualidade e adequada ao tamanho e à força do seu AUmigo é essencial!

Mas na hora da compra, pode surgir a dúvida: qual modelo escolher? Neste conteúdo, vamos destacar duas opções bastante populares para quem deseja segurar o seu bichinho com estabilidade, sem abrir mão do conforto: a coleira peitoral e a anti-puxão. Ao longo do texto você vai saber mais sobre as características de cada uma e conferir outras informações interessantes que com certeza vão ajudar na sua decisão.

Boa leitura!

Por que é importante escolher a coleira certa?

Quando vamos comprar uma camiseta, por exemplo, além de escolher a cor e o modelo que combinam com o nosso estilo, existe um outro fator muito importante: o tamanho que melhor se ajusta ao nosso corpo. Afinal, não há nada mais desagradável do que aquela gola apertada ou uma manga tão justa que limita nossos movimentos, não é mesmo?

Pois bem, a relação dos nossos AUmigos peludos com suas coleiras segue a mesma dinâmica. É essencial que eles estejam bem protegidos, no entanto, o acessório não deve de forma alguma machucá-los ou limitar seus movimentos de forma excessiva.

Com essa lógica em mente, certamente vai ser mais fácil encontrar a coleira perfeita para o seu cãozinho, garantindo que o momento do passeio seja uma experiência agradável e divertida tanto para os pets quanto para os seus queridos humanos.

Qual é a diferença entre a coleira peitoral tradicional e o modelo anti-puxão?

Agora que você já sabe por que a escolha da coleira ideal é tão importante para alinhar a segurança ao bem-estar do seu amigo de quatro patas, vamos falar de forma mais aprofundada sobre os modelos peitoral e o anti-puxão. Confira!

Coleira peitoral tradicional

Com tiras que envolvem as costas, o tórax e o abdômen do seu cãozinho, essa opção é bastante segura e confortável, evitando a pressão na região do pescoço. Embora muita gente ainda acredite que essas características podem ajudar a estimular o ato de puxar, uma vez que o gancho que se acopla à parte da guia que se localiza nas costas do animal, um pouco de treino com certeza pode solucionar a questão.

De modo geral, as coleiras peitorais são mais populares entre os cães de pequeno porte, como poodles, pugs ou yorkshires. Porém, também podem ser uma excelente alternativa para os pets mais idosos ou com dificuldades de locomoção.

Coleira anti-puxão

Também conhecido como easy walk, esse modelo de coleira é bastante similar ao peitoral tradicional, mas apresenta uma diferença bastante primordial: o gancho de encaixe da guia.

Enquanto esse item é localizado na parte das costas na coleira peitoral, aqui ele fica na região peitoral, preso por uma “argola D”. Dessa forma, toda vez que o seu cãozinho pensar em dar aquele puxão para frente no meio do trajeto, ele vai acabar girando para o lado e indo na sua direção. Com o tempo, essa correção vai desencorajar o pet, ajudando a educá-lo e sem causar nenhuma dor ou desconforto.

Outra vantagem desse modelo é que a tira do peito — ou a parte que mais vai sofrer os impactos do puxão — fica logo acima do osso peitoral, evitando que o seu animalzinho se engasgue ou mesmo desenvolva complicações futuras na região da traqueia.

Por fim, a coleira anti-puxão é fácil de ser colocada e retirada. Basta que as faixas que compõem o acessório fiquem bem ajustadas ao corpinho do seu cachorro, nem muito apertadas nem muito folgadas.

Como descobrir qual é a coleira mais adequada para o seu cão?

Na hora de decidir entre a coleira do estilo peitoral e a anti-puxão, além de levar em consideração as características de cada modelo que apresentamos no tópico anterior, temos algumas dicas que podem ajudá-lo na hora da compra.

E se bater aquela dúvida diante da gama de opções de produtos disponíveis nas prateleiras dos petshops, não deixe de pensar nos seguintes pontos:

• tipo de material da coleira (algodão, poliéster, couro, nylon, entre outros);
• qualidade da própria coleira, bem como das travas e ganchos;
• modelo da guia, para que ela se encaixe corretamente à coleira;
• resistência e durabilidade do acessório;
• facilidade tanto para colocar a coleira quanto para tirá-la do seu pet;
• tamanho e peso do seu amigo de quatro patas.

Uma dica importante para quem tem filhotinhos em casa é investir em uma coleira que consiga acompanhar o crescimento do pet, aumentando assim a vida útil do produto. Para isso, a coleira deve ter um bom sistema de ajuste das tiras, permitindo que ela se ajuste melhor ao corpo do cãozinho sem que nenhuma parte fique pendurada e chame a atenção do pequeno que pode querer mastigá-la.

Agora que já falamos sobre a importância de investir na coleira e apresentamos dois modelos bastante confortáveis e práticos, chegou a hora de ir às compras, certo? Aqui, a nossa dica é: leve as nossas dicas e, se possível, leve também o seu cãopanheirinho para experimentar o produto antes de levá-lo para casa!

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