Para quem tem um jardim em casa, observar os cãezinhos correndo e brincando pela grama é sempre uma cena muito divertida e repleta de fofura.
Por outro lado, dependendo dos espécimes que cultivamos — tanto fora quanto dentro de casa —, esse momento tão lúdico do dia pode acabar se transformando em dor de cabeça se o peludo encontrar pelo caminho alguma planta que seja tóxica para o seu organismo.
Embora o instinto animal os faça evitar esses riscos naturalmente, às vezes uma pétala, uma folhinha ou um bulbo pode escapar ao faro ou despertar uma curiosidade especial e acabar sendo ingerida ou, ainda, entrar em contato com a pele canina, causando sérios estragos.
Mas, e no dia a dia, como podemos identificar quais são as plantas nocivas para pets? E o que fazer com um cachorro intoxicado por planta? Continue a leitura deste conteúdo para conferir a resposta para estas e outras questões!
Embora o instinto animal os faça evitar esses riscos naturalmente, às vezes uma pétala, uma folhinha ou um bulbo pode escapar ao faro ou despertar uma curiosidade especial e acabar sendo ingerida ou, ainda, entrar em contato com a pele canina, causando sérios estragos.
Mas, e no dia a dia, como podemos identificar quais são as plantas nocivas para pets? E o que fazer com um cachorro intoxicado por planta? Continue a leitura deste conteúdo para conferir a resposta para estas e outras questões!
Quais são as plantas tóxicas para cães? Vamos listar as principais!
Para quem não é da área de botânica nem conta com uma especialização mais aprofundada nessa área da biologia, identificar quais plantas evitar no jardim pode até parecer um desafio, não é mesmo?
Mas não você não precisa se preocupar, pois já vamos trazer neste primeiro tópico uma listagem com algumas espécies que, apesar de serem muito encontradas nas casas e apartamentos dos brasileiros, podem acabar representando um perigo para os nossos animais de estimação.
A comigo-ninguém-pode, por exemplo, é uma das campeãs em toxicidade, seguida pelas samabambaias, que podem prejudicar a produção de glóbulos vermelhos e causar sérias hemorragias, e pela espada de São Jorge, um verdadeiro símbolo de proteção e prosperidade, mas que causa muitos problemas para a saúde canina.
Também destacamos algumas outras plantinhas que, apesar de sua beleza, também merecem uma atenção especial dos tutores para mantê-las bem longe de seus patudos:
- Antúrio;
- Arruda;
- Azaleia;
- Begônia;
- Beladona;
- Bico-de-papagaio;
- Copo-de-leite;
- Coroa-de-cristo;
- Costela-de-adão;
- Dama-da-noite;
- Espirradeira;
- Fícus;
- Filodendro;
- Fortuna;
- Hortênsia;
- Jiboia;
- Lírio-da-paz;
- Prímula, também conhecida como primavera;
- Samambaia;
- Tulipa;
- Violeta.
Até mesmo plantas consideradas medicinais para os humanos, e muito utilizadas para a produção de pomadas, sabonetes e até chás como arnica, babosa e hibisco podem até parecer inofensivas, mas são um verdadeiro perigo para nossos cãezinhos.
Que sintomas podemos identificar em um peludo intoxicado?
É importante observar que os indícios de intoxicação podem ser os mais diversos, variando de acordo com o grau de toxicidade da planta, a quantidade ingerida e até mesmo a idade do pet e a pré-disposição a alergias causadas por determinadas substâncias.
No entanto, existem alguns sinais comuns que podem indicar que o seu amigo de quatro patas possivelmente abocanhou uma planta tóxica, inalou ou utilizou uma “folha inimiga” para se coçar ao longo do dia.
Como muitas espécies afetam diretamente o sistema digestório, incluindo o estômago e o intestino, é bastante comum verificar um excesso de salivação e fortes dores abdominais junto a episódios frequentes de vômitos e diarreia.
É importante observar, ainda, que todas as plantas tóxicas para cães têm um princípio ativo que, logo de início, já provoca sensações de irritação e uma sensação de queimação.
Com o tempo, o pet também pode sentir outros incômodos, como lacrimejamento dos olhos, sensibilidade à luz, inchaço dos lábios e da língua e dificuldade para engolir. Nos casos mais graves, ainda podemos observar:
⦁ Ressecamento da pele e das mucosas;
⦁ Fraqueza e febre alta;
⦁ Polidipsia (sede em excesso), que pode levar à desidratação;
⦁ Oligúria (diminuição na quantidade de xixi produzida diariamente);
⦁ Distúrbios respiratórios graves.
O que fazer em caso de acidentes?
Existem alguns cuidados emergenciais que podem ajudar a salvar o seu cãozinho antes de chegar à clínica ou ao hospital especializado.
Assim, o primeiro passo para auxiliar um cachorro intoxicado por planta é limpar a boca e o nariz do bichinho com água corrente para retirar qualquer resquício de folhas, flores ou seiva que possa ter sobrado na região. Mas fique atento para que ele não acabe engolindo esses resíduos ou se engasgue durante o processo, ok?
Também é recomendado não provocar vômito nem oferecer qualquer alimento ou bebida — mesmo que seja o petisco favorito dele!
Cumprida esta primeira etapa, a próxima orientação entrar em contato com o veterinário para que ele possa examinar o seu AUmigo. E se puder levar uma amostra da planta ou uma foto, juntamente ao nome da espécie, é ainda melhor, pois facilita o diagnóstico e agiliza a aplicação do tratamento mais adequado.
Pode ser que o seu peludo precise realizar exames de sangue, além de passar por um acompanhamento dos sinais vitais, como temperatura e frequências respiratória e cardíaca. E, dependendo dos resultados, o profissional poderá indicar a medicação correta e, se necessário, realizar uma fluidoterapia intravenosa, que consiste na aplicação de um soro para ajudar o organismo a se livrar da toxina mais rapidamente.
E agora que você já conhece mais sobre as plantas nocivas para pets e os efeitos que elas podem causar no organismo animal, a dica é dar uma atenção redobrada às espécies vegetais que habitam o seu jardim ou os vasos dentro de casa.
Se possível, invista naquelas que não oferecem risco caso sejam inaladas ou engolidas e, só para garantir, certifique-se de que o seu amigo de quatro patas não vai ter acesso a uma folhinha sequer.
É uma atitude simples, mas que certamente vai trazer mais segurança e tranquilidade à rotina da sua casa além, é claro, de assegurar o bem-estar do seu peludinho!
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