Nós sabemos o quanto a água é um elemento essencial para a manutenção da vida de todos os seres vivos do nosso planeta: os humanos, as nossas plantinhas e também as grandes florestas, animais que vão dos pequenos insetos às aves e grandes predadores e, é claro, nossos queridos peludos de estimação!
Com essa lógica em mente, para evitar ter um cão desidratado ou um gato desidratado em casa, existem alguns cuidados importantes que não podem ser deixados de lado pelos tutores e que vão além de manter um potinho com água à vista.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo com informações valiosas para que você saiba mais sobre a importância da água para os animais e conheça quais são os verdadeiros perigos da desidratação. Continue a leitura e fique bem informado para cuidar cada vez melhor da saúde do seu amiguinho de quatro patas!
Por que é importante manter os nossos pets hidratados?
Em primeiro lugar, é importante destacar que sentir muita sede já significa que o corpo está precisando de água para repor suas reservas e continuar executando as suas funções vitais de forma saudável — e essa máxima vale tanto para nós, seres humanos, quanto para os nossos animaizinhos.
No entanto, no caso dos pets, além de garantir que os órgãos internos trabalhem normalmente, o consumo de água, principalmente nos dias mais quentes do ano, ajuda a regular a temperatura interna do organismo sem um gasto excessivo de energia.
Quais são as causas da desidratação animal e como podemos identificar o problema?
Fatores como febre, doenças renais, diabetes, exposição prolongada ao sol ou ao calor excessivo e, obviamente, a pouca ingestão de líquido podem sim prejudicar a hidratação dos nossos amigos caninos e felinos.
No entanto a perda de líquido causada por vômitos ou diarreias é ainda mais grave, fazendo com que os pets fiquem fracos e apáticos de forma rápida e bastante intensa. Esses quadros podem ser o resultado de viroses, intoxicações alimentares, infeções geradas por vermes, bactérias e até por complicações psicológicas.
Mas é neste ponto que surge a dúvida principal: como identificar que o seu gatinho ou o seu cão já está desidratado e precisa ser levado ao veterinário?
Bom, sabendo que o corpo animal é composto por, pelo menos, 60% de água, quando eles perdem um pequeno percentual desse volume já é possível perceber facilmente. Além disso, existem outros alguns sinais que indicam que o seu amiguinho peludo não está bem:
⦁ Ressecamento das gengivas e da língua;
⦁ Olhos secos ou saltados;
⦁ Perda de apetite e consequente perda de peso;
⦁ Respiração ofegante e batimentos cardíacos acelerados;
⦁ Perda de elasticidade da pele.
Independentemente dos sintomas apresentados, o mais recomendado é buscar o suporte de um veterinário para que ele avalie o seu pet e possa indicar o melhor tratamento.
Por outro lado, antes de ligar para a clínica ou hospital, existem também alguns sinais que você pode observar em casa e que vão ajudar o profissional a estabelecer um diagnóstico preciso e de forma mais ágil. Veja essas dicas:
- Dê uma puxadinha na pele do seu peludo e verifique quanto tempo ela demora para voltar ao normal — se a demora for superior a 3 segundos, significa que a região perdeu sua elasticidade original;
- Como apontamos anteriormente, o ressecamento excessivo das mucosas também é um forte indício de que o pet está desidratado. Portanto, observe como está o nível de umidade das cavidades oculares, nasais e orais do seu animalzinho;
- Por fim, coloque o dedo na gengiva do seu cão ou gatinho. Se ele “grudar”, significa que o local está bastante ressecado, aumentando a possibilidade de desidratação.
Como tratar os casos de desidratação animal?
Antes de falarmos sobre as possibilidades de tratamento, é importante fazer um alerta sobre um cuidado que passa despercebido por muitos tutores: se o pet está desidratado, não significa que a ingestão massiva de líquidos vai reverter o problema.
Muito pelo contrário, essa atitude, ainda que bem intencionada, pode acabar agravando o quadro. A recomendação mais correta é levar o bichinho a uma clínica ou a um hospital veterinário para a aplicação de uma fluidoterapia, que pode ser feita de forma oral, intravenosa, subcutânea e até intraóssea.
Apesar do nome complexo e das diversas possibilidades, esse procedimento nada mais é do que a injeção de soro diretamente no organismo animal que vai repor não apenas a quantidade de líquido necessária, mas também alguns dos minerais perdidos no processo.
Precisamos destacar que os sintomas de desidratação em cães e gatos podem ser facilmente confundidos com outros problemas de saúde que exigem tratamentos diferenciados. Por isso, é essencial que o veterinário faça uma bateria completa de exames para chegar a um diagnóstico mais preciso e no menor tempo possível.
Por fim, para que o seu amigo de quatro patas se mantenha saudável e bem hidratado, o ideal é que ele consuma uma média diária de 50 a 60 ml de água por quilograma de peso corporal.
Para contribuir com esse hábito, os tutores têm a importante missão de manter à vista um potinho com água limpa e fresca, além de assegurar que o cachorrinho ou o bichano tenha um local protegido do sol para se proteger e descansar ao longo do dia.
Além disso, não deixe de prestar atenção ao comportamento do seu pet para verificar qualquer alteração no comportamento e identificar com antecedência se algo não vai bem com a saúde do seu amiguinho. Afinal, o bem-estar dos nossos animaizinhos deve ficar em primeiro lugar!
Você também pode gostar
Mais de Bem-estar
A saúde mental e o bem-estar dos pets
Falar sobre a saúde mental dos animais é tão importante quanto falarmos sobre a saúde mental dos seres humanos. Assim …
Direitos dos pets
Assim como nós humanos, os animais também têm direitos garantidos por lei, como direito à liberdade, à integridade física e …
Cuidados com o pet no verão
Na época mais quente do ano todos nós precisamos redobrar os cuidados com a saúde e isso não é diferente …