É isso mesmo que você leu no título deste conteúdo: um em cada três cãezinhos têm algum tipo de sensibilidade que prejudica a sua qualidade de vida. Esse índice foi o resultado de uma pesquisa global realizada pela empresa Royal Canin que avaliou mais de dois mil peludos.
Entre as sensibilidades identificadas, se destacaram problemas de pele, complicações digestivas e estresse proveniente da vida em áreas urbanas. No entanto, acima de todos esses fatores está a obesidade canina, já que 56% dos pets avaliados estava com excesso peso.
Pensando nisso, elaboramos este conteúdo para falar sobre esse assunto tão relevante para a saúde animal. Vamos ressaltar a importância de uma dieta balanceada e listar alguns os tipos de alimentação que devem passar longe do potinho do seu AUmigo.
Continue a leitura e saiba mais!
Sobrepeso: um dos grandes vilões da saúde canina
Para nós, seres humanos, a batalha contra a balança é um assunto bastante comum e que se arrasta há muitas gerações. No entanto, o debate hoje em dia tem girado não apenas em torno do peso em si, mas também da busca cada vez maior por alternativas mais saudáveis de alimentação, com ingredientes naturais e marcas sustentáveis.
Da mesma forma, a dinâmica se aplica aos nossos amiguinhos de quatro patas. Independentemente da raça e do porte, os cães estão sujeitos ao desenvolvimento de um quadro de obesidade que, quando não é tratado, pode levar a uma série de doenças.
Cachorrinhos mais rechonchudos precisam fazer um esforço maior para se mover do que aqueles que estão em forma. Com o tempo, esse esforço pode acabar sobrecarregando os sistemas respiratório e o circulatório, trazendo grande desconforto à tranquilidade do pet.
Outro problema do sobrepeso é a pressão exercida sobre os ossos e articulações, principalmente se o cão já tiver predisposição a desenvolver problemas nessas regiões do corpo. Ainda que as atividades físicas sejam leves, esses bichinhos terão mais risco de sofrer fraturas, artrites e o rompimento de ligamentos.
A importância de escolher os alimentos mais indicados para o seu AUmigo
Lado a lado com uma rotina de exercícios, uma alimentação equilibrada é o grande segredo para combater a obesidade canina. Aqui, é muito importante que os tutores deem uma atenção especial a dois fatores: a hora das refeições e as informações nutricionais da ração oferecida a seus peludos.
Cães são animais de rotina. Ainda que eles não sejam capazes de acompanhar o andamento dos relógios tão pontualmente como nós, seu organismo se adapta e entende que determinadas ações são realizadas em períodos específicos.
Cachorros adultos devem comer duas vezes ao dia, enquanto os filhotes podem se alimentar até três vezes diariamente. Independentemente do caso, a dica é organizar o seu cronograma para garantir que o momento dedicado às refeições seja sempre o mesmo.
No caso da ração, a dica na hora da compra é considerar as seguintes questões:
- Qual é a faixa etária do pet?
- Qual é a raça do peludo?
- Ele é castrado?
- Como é a rotina de atividades físicas?
- Seu AUmigo apresenta alguma condição especial de saúde?
A partir dessas perguntas, um profissional veterinário pode indicar o tipo de alimentação ideal a cada caso. Hoje em dia, já é possível encontrar formulações mais naturais, livres de corantes e outros aditivos sintéticos.
O que evitar na alimentação canina?
E já que estamos falando tanto da importância de uma dieta equilibrada e saudável para combater a obesidade canina, vamos encerrar este conteúdo com algumas dicas do que não fazer na hora de alimentar o seu amiguinho peludo.
Já pontuamos no tópico acima como a manutenção de uma rotina é um fator essencial na vida de qualquer cãozinho — e quanto mais velhinhos eles ficam, mais importante esse aspecto se torna.
Por isso, um dos primeiros costumes que deve ser evitado é o de deixar o potinho de ração cheio e disponível durante o dia todo. Esse mau hábito prejudica bastante qualquer projeto de vida saudável e faz com o pet entenda que pode comer a qualquer hora, mesmo que não esteja com fome, o que só aumenta o risco do excesso de peso.
Oferecer snacks a qualquer momento também é algo que deve ser prontamente evitado. Embora esse delicioso mimo sempre deixe os nossos peludos bastante contentes, boa parte dos petiscos são ricos em gorduras e carboidratos, o que acaba tirando o apetite para o consumo da ração.
Além disso, essa atitude pode acabar desvalorizando aquele famoso reforço positivo que utilizamos para reconhecer o bom comportamento ou o aprendizado de novos comandos durante o adestramento.
Por fim, mas não menos importante, é interessante observar que algumas raças têm uma maior propensão a um ganho excessivo de peso, como os beagles, buldogues, pugs, labradores, golden retrievers e akitas. Então, se o seu pet se enquadra nessas categorias ou é um SRD com características de qualquer uma dessas espécies, não deixe de dar uma atenção extra à alimentação para garantir que ele se mantenha sempre em forma!
Leve o peludo para caminhar pelo menos uma vez por dia para gastar calorias, energia e combater a ansiedade e, na hora de escolher a ração ideal, consulte a opinião de um profissional veterinário de confiança.
Ele vai fazer um exame completo e, em meio a tantas opções diferentes disponíveis nas prateleiras dos pet shops, poderá apontar o tipo de produto mais indicado ao perfil do seu amiguinho de quatro patas para que ele se mantenha sempre saudável e bem alimentado.
Fonte: Royal Canin
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