Proporcionar qualidade de vida aos nossos amigos de quatro patas é um aspecto primordial para garantir a eles mais saúde, longevidade e uma rotina plena e tranquila ao nosso lado. Por isso, como tutores responsáveis, temos o papel de proporcionar uma alimentação adequada, caminha aconchegante, segurança, passeios regulares, além de manter a rotina de vacinas e exames sempre em dia.

No entanto, com o passar dos anos, e mesmo com todos os cuidados, é normal que alguns probleminhas de saúde comecem a surgir. A terceira idade canina naturalmente traz consigo complicações como a perda gradual da visão ou da audição, dores musculares e ósseas, além de doenças cardíacas — que são o foco específico do nosso conteúdo.

Vamos falar mais sobre os diferentes tipos de cardiopatia que acometem os cães, as causas, os principais sintomas e quais os tratamentos mais eficazes para reduzir o impacto que essas enfermidades podem trazer para o bem-estar dos bichinhos.

Continue a leitura e fique por dentro desse assunto tão importante para a saúde canina!

Quais são as principais causas de problemas cardíacos nos cachorros?

Como já apontamos na introdução deste texto, os problemas cardíacos caninos estão bastante relacionados à chegada da terceira idade. No entanto, existem outros fatores que podem fazer com que esse problema seja mais ou menos grave.

A seguir, vamos listar algumas das principais causas que, aliadas à faixa etária, podem prejudicar o bom funcionamento do coração do seu AUmigo:

• obesidade: o excesso de peso pode sobrecarregar tanto o sistema respiratório quanto o cardíaco, fazendo com que ambos fiquem debilitados ao longo do tempo;
• sedentarismo: a falta de atividades físicas também pode levar à obesidade além de contribuir com o mau funcionamento dos músculos e ossos;
• má alimentação: não se atentar a questões como a escolha da melhor ração, as quantidades oferecidas e o estabelecimento de horários fixos para as refeições também pode desequilibrar o organismo;
• predisposição genética: essa condição faz com que os cães já nasçam com complicações cardíacas que acabam se agravando com o tempo.

Quais são os diferentes tipos de cardiopatia canina?

Antes de entrarmos nos tópicos que vão abordar os sintomas e as possibilidades de tratamento das doenças cardíacas, é interessante destacarmos que existe mais de um tipo de cardiopatia canina.

A doença mixomatosa valvar, por exemplo, é mais comum entre os cães idosos, mas também acomete as raças pequenas, como poodle, daschund e shi-tzu, e corresponde à degeneração gradual das válvulas do coração.

Por outro lado, a cardiomiopatia dilatada (CDM) é uma doença crônica específica de raças grandes e gigantes, como boxer, labrador, dogue alemão ou dobermann. Ela causa um aumento das câmaras cardíacas desde o nascimento do pet, fazendo com que a força de contração seja menor, enfraquecendo o coração.

Já a cardiomiopatia hipertrófica ocorre quando há o aumento da musculatura do ventrículo, dificultado o relaxamento muscular e reduzindo o espaço reservado ao acúmulo de sangue no local.

E que sinais indicam que algo não vai bem com o coraçãozinho do seu pet?

Ter um olhar mais atento para as mudanças no aspecto físico e no comportamento do seu AUmigo é a forma mais eficaz de identificar qualquer problema que esteja atrapalhando a saúde e o bem-estar dele.

Falando especificamente sobre as doenças cardíacas, é possível observar os seguintes indícios:

• tosse seca frequente, que muitas vezes pode ser confundida com uma gripe;
• língua e mucosas arroxeadas;
• cansaço excessivo e apatia;
• emagrecimento — podendo até levar o cachorro a um estado de anorexia;
• respiração acelerado e episódios de falta de ar;
• desmaios.

É importante ter em mente que um diagnóstico precoce pode fazer toda a diferença na hora de controlar a doença e buscar o tratamento mais indicado a cada caso. Por isso, fique de olho e conte com o apoio de um médico veterinário para ajudar a melhorar a qualidade de vida do seu peludo.

Qual é o tratamento mais eficaz para as doenças cardíacas dos cães?

Cada tipo de cardiopatia exige um tratamento diferenciado e específico — e é nesse ponto que um diagnóstico de qualidade faz toda a diferença.

Uma vez no consultório, o veterinário começa auscultando o coração para saber se há alguma anormalidade nos batimentos. Além desse procedimento, são realizados exames mais detalhados como o raio-x do tórax, o eletro e o ecocardiograma e o holter, que permitem um olhar aprofundado da estrutura cardíaca e o monitoramento do funcionamento desse sistema.

Dependendo dos resultados, o profissional vai apontar algumas soluções que podem melhorar a qualidade de vida do pet.

Nesse aspecto, apostar em uma alimentação equilibrada, com rações que utilizam ingredientes e conservantes naturais, é um dos primeiros passos para combater a obesidade. E lado a lado com uma rotina de exercícios contribui diretamente com o bom funcionamento do sistema cardiovascular.

Procure evitar situações estressantes, como deixar o seu AUmigo sozinho por períodos muito longos ou exposto a barulhos excessivos e muito altos. Nesse caso, uma medicação específica pode ajudar o animalzinho a recuperar o equilíbrio e manter a calma.

A dica é conhecer não só o estado de saúde do seu bichinho de estimação, mas também as características de personalidade que podem fazer toda a diferença no andamento do tratamento da cardiopatia.

Não se esqueça de contar com o apoio de um médico veterinário de confiança que possa realizar um acompanhamento de qualidade, com consultas e exames frequentes. Com esse cuidado, seu cãozinho vai viver por mais tempo, com mais saúde, sempre tranquilo e muito mais feliz!

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